quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sozinha a Cismar

Essa estrada
Esse rio seco”
(Dominguinhos e Djavan)

Não consegui escrever esta semana por motivos de: estômago embrulhado. A situação atual minou minha inspiração. Não está fácil “pensar o Brasil”. Nem ao menos matutar despretensiosamente.
Eu tinha algo rascunhado sobre o país que quero, aquele Brasil que desejo ver um dia. Elucubrações, ideias, um traço de ideologia aqui e ali. Faz algum sentido escrever sobre isso uma hora dessas? Todo dia é um 7 a 1 diferente.
É impossível evitar falar acerca do que se passa no momento, mas não me vejo escrevendo a respeito (coerência, cadê). Até porque o Facebook já nos oferece quantidade suficiente de textões bem intencionados.

Alguém diz ser “o começo da mudança”, tipo “o momento da virada”. Gostaria de estar assim otimista, na esquina da vorfreude.
Pra não passar em branco, reflitamos: o caminho não é desacreditar da atividade política; não há país sem governo. Puxado, né?
Que fique claro: minha relativa moderação não é fruto de neutralidade.
Dedos cruzados, coração apertado.

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